Câncer de pele na orelha: por que é tão importante identificar cedo
A orelha está constantemente exposta ao sol e, por ter pele fina sobre cartilagem, tornou-se um local de risco para o desenvolvimento de carcinoma basocelular e espinocelular.
O diagnóstico precoce é essencial, pois tumores auriculares tendem a invadir profundamente a cartilagem, exigindo tratamentos mais extensos e complexos. Com detecção e intervenção rápidas, é possível preservar forma, função e obter altas taxas de cura.
Fatores de risco e sinais de alerta na orelha
Principais fatores de risco:
- Exposição solar crônica sem proteção
- Queimaduras solares na infância ou adolescência
- Pele clara (fototipo I e II)
- Histórico familiar de câncer de pele
- Uso de bronzeamento artificial
Pacientes com esses fatores devem incluir a orelha em seu autoexame mensal e realizar check-ups periódicos com dermatologista.
Sinais de alerta para carcinoma auricular:
- Nódulo perolado ou translúcido, às vezes com pequenos vasos (basocelular)
- Lesão escamosa ou placa avermelhada (espinocelular)
- Úlcera que não cicatriza e forma crostas recorrentes
- Ferida dolorosa ou pruriginosa
- Alteração de coloração ou espessamento da pele da orelha
Se você notar qualquer uma dessas alterações, procure avaliação imediata. Quanto antes for realizado o diagnóstico, mais simples e eficaz será o tratamento.
Diagnóstico precoce em Curitiba
Exame clínico e dermatoscopia digital:
No consultório do Dr. Guilherme Gadens, cada queixume auricular é investigado com dermatoscopia digital, que amplia até 140× e revela padrões vasculares e pigmentares que diferenciam lesões benignas de malignas.
Biópsia de confirmação:
Quando a dermatoscopia sugere carcinoma, realiza-se biópsia excisional ou punch biopsy sob anestesia local. O material é enviado ao laboratório para análise histopatológica, definindo o subtipo e orientando o tratamento.
Exames de imagem complementares:
Em casos de suspeita de invasão profunda, podem ser solicitados exames como ultrassonografia de alta frequência ou tomografia para avaliar envolvimento da cartilagem e planejar reconstrução.
Opções de tratamento para câncer de pele na orelha
Cirurgia Micrográfica de Mohs:
- Margens 100% examinadas em tempo real
- Taxa de cura > 99% para tumores primários
- Preservação máxima de tecido saudável e cartilagem
- Reconstrução imediata com retalhos locais ou enxertos
A Mohs é a técnica de escolha para tumores auriculares, pois minimiza recidivas e mantém a forma da orelha.
Excisão cirúrgica convencional:
- Indicada para lesões superficiais e de baixo risco
- Margem padrão de 4–6 mm
- Reconstrução em etapas posteriores
Terapia fotodinâmica (TFD):
- Para carcinomas superficiais
- Aplicação tópica de agente fotossensibilizante + luz específica
- Boa cicatrização e menor invasão
- Não indicada se houver suspeita de invasão de cartilagem
Radioterapia:
Alternativa para pacientes que não podem ser operados. Oferece controle local, mas com risco maior de atrofia cutânea e cronificação de lesões.
Reconstrução após remoção de lesão
- Retalhos locais: bilobado ou de rotação para o lóbulo; perna em Y para helix
- Enxertos de cartilagem: conchal ou septal para suporte interno
- Cuidados estéticos: laser vascular, peelings suaves, microinjeções de colágeno
O Dr. Guilherme adapta cada reconstrução à anatomia do paciente, buscando o melhor resultado funcional e estético.
Pós-operatório e prevenção de recidivas
- Curativos e cuidados domiciliares conforme protocolo
- Uso de pomadas cicatrizantes e fotoprotetores físicos
- Evitar sol na área operada por pelo menos 6 meses
- Follow-up a cada 3 meses no primeiro ano
- Mapeamento corporal anual
Essas etapas reduzem o risco de recidiva e garantem a saúde a longo prazo da sua pele.
Atendimento especializado em oncologia cutânea em Curitiba
No Juvevê, o Dr. Guilherme Gadens oferece:
- Diagnóstico avançado com dermatoscopia digital
- Mapeamento corporal completo
- Cirurgia de Mohs e reconstrução microcirúrgica
- Atendimento humanizado e personalizado
Com mais de 15 anos dedicados ao tratamento do câncer de pele, é referência nacional em oncologia cutânea.
FAQ – Câncer de pele na orelha
1. O câncer de pele na orelha é mais grave?
Sim, pela proximidade com cartilagem. Mas com diagnóstico precoce e Mohs, o prognóstico é excelente.
2. A cirurgia deixa cicatriz visível?
Não necessariamente. As técnicas utilizadas posicionam as cicatrizes em sulcos naturais da orelha.
3. Dor no pós-operatório?
Leve e controlável com analgésicos simples. A recuperação costuma ser rápida.
4. Posso usar chapéu após a cirurgia?
Sim, desde que não pressione a área operada. Chapéus ajudam na proteção solar.
5. Atendimento por convênio?
O atendimento é exclusivamente particular, garantindo agilidade e personalização.
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Dr. Guilherme Gadens – Dermatologista • Cirurgia de Mohs e Dermatoscopia Digital em Curitiba